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terça-feira, 2 de outubro de 2007

Há dias que marcam a vida e a alma da gente.


"Eu choro-te moça perdida, gritava a cidade."

"E enquanto a chuva me chorava, tu deixaste-te ir, nesse teu jeito tão próprio de conseguir esquecer todos os adeus, deixando ficar sempre um "até já". Dizes sempre que não queres mais, que já não aguentas, mas acabas por voltar. E é por voltares que eu não consigo aprender, me deixo ficar neste hábito de te querer e não-querer, de saber mas fingir que não sei, de te odiar e tanto te querer ao mesmo tempo. Houve juras, promessas, cantares de infinito, palavras ditas e escritas, olhares tão intensos, momentos tão meus e tão teus, houve perdão, saudade e adeus... E depois do adeus, outro adeus, e outro e outro... Um adeus viciado na volta, na rotina, no retorno. Mas às vezes uma só palavra magoa-me mais que mil actos teus e isso já devias saber. E é por isso que me vou despedir, sabendo que gostava de ter a certeza que o teu 'adeus' voltará, mas esperançosa que saibas ir sem voltar, que as tuas palavras sejam as últimas, cansada de me sentir assim. Prefiro ser solitária a ter que viver outra vida que não a minha (...)"

1 comentário:

Anónimo disse...

Isso é um jeito meio estúpido de ser e de dizer...

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Lisboa, Lisboa, Portugal
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

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