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quarta-feira, 21 de julho de 2010

DO GRANDE E DO PEQUENO AMOR


"De regresso ao quotidiano conjugal, eles procuravam a receita da eternidade, sem entenderem o quanto a obsessão pela busca lhes dificultava o gozo da felicidade. A nuvem da guerra pairava sobre as suas cabeças como uma ameaça, esquecendo que a guerra é a mais longa verdade da condição humana. Não queriam ser mais um casal igual aos outros, com a despensa cheia e a televisão acesa. Mas o que torna um casal igual ao outro é a arrogância do desejo da diferença."

Inês Pedrosa, "Do grande e do pequeno Amor"

Será?

Hoje acordei e lembrei-me de ti
Do teu jeito, de como ris com o olhar
De como gosto que estejas aqui
De como me fazes pensar

Apesar de igual
És bastante diferente...
Não queiras ser o que não és
Mostra-te sempre honestamente.

Olha para o passado
Analisa o que foste
Olha para o presente
Aprecia o que és.
Olha para o futuro e desenha-o...

Está onde queres estar. Como queres estar.

Sabes? Não te deixes acomodar...

(Des)conhecida

"Será"

Um dia acordei e pensei..
É isso mesmo que eu vou ser,
Mas pensando novamente reparei
Que posso eu ser?

Sou um entre muitos
Diferente de todos
Queria ser igual a mim
Mas não sei quem sou!

Olhando para o passado vejo como fui
Olhando para o presente
Vejo como sou
Olhando para o futuro
Vejo como nunca serei!

Gosto de viver, de estar
Em sitios onde nunca fui
Sonho com esses lugares,
Mas estou onde nunca fui.

(Des)conhecido



Baú aberto:

Acerca de mim

A minha foto
Lisboa, Lisboa, Portugal
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

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