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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Para Sempre

Foi o bater mais triste
Daquela porta gasta pelo tempo
Foi o último bater de uma porta
Que em tempos só tu abriste...

Os teus olhos suspiraram
À falta da força que o teu corpo procurava ter
E esse doce olhar só teu
Despediu-se, já descansado, os teus olhinhos fecharam.

Quando o tempo te roubou a memória
A tua força recuperou-a...
E ainda que por breves instantes
Soubeste dignificar os teus momentos de glória...

Deixas demasiada saudade mas apesar de não estares presente há uma coisa que jamais conseguirá morrer: o teu e o meu amor por ti.

Até sempre meu pombinho!

Baú aberto:

Acerca de mim

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Lisboa, Lisboa, Portugal
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

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