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segunda-feira, 2 de julho de 2007

Na noite da minha morte


Na noite da minha morte
O silêncio voltará a teer os sons
Vais lembrar-te de toda a mágoa
Fingir ser surda ao meu encanto.




Na noite da minha morte
Ninguém sentirá o meu perfume
Há-de haver velas, lágrimas e tristeza pela casa.


E um silêncio... que voltará a ter os meus sons.


Na noite da minha morte
Mãe: talvez os teus olhos cansados de chorar sejam os únicos a ver que não parti sem me despedir.
Talvez consigas ouvir, no silêncio da nossa casa, todo o riso da minha infância.
Talvez consigas sentir, no frio adeus da minha despedida, a minha mãe na tua para conseguir adormecer.
E mesmo que não consigas entender os meus sinais, nem de onde ou porque vêm...


Talvez SÓ tu não me esqueças.






P.S: poema inspirado

1 comentário:

Anónimo disse...

Dejá-vu...
Não te deixes levar por sentimentos de momento. Vem viver a vida, amor!!!!

Baú aberto:

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Lisboa, Lisboa, Portugal
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

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