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quarta-feira, 11 de julho de 2007

Coragem

AOS MEUS AVÓS CORAGEM

Queridos avós, hoje dia 26 de Julho de 2006, decidi escrever-vos esta carta para que possam saber o quanto vos admiro do fundo do coração!
A ti, avó, chamo-te ESPERANÇA, porque sei que foi comigo que rejuvenesceste (como me contaste há um tempo). Chamo-te Esperança porque te admiro acima de tudo! Admiro-te desde os tempos em que era pequenina. Admiro-te pelas tardes maravilhosas que passei contigo a brincar. Admiro-te por ter tido sempre a tua mão junto a mim quando precisava de adormecer. Admiro-te por teres sido a minha segunda mãe. Admiro-te por todo o amor que tive e tenho teu ; quanto aos dias de hoje, Avó, admiro-te pela força que tens em ser a resistência do avô. Admiro-te por todo o apoio que lhe dás e pela paciência que tens para compreendê-lo. Admiro-te por seres a mulher da vida de um homem! Homem esse, tenho eu a certeza, não saberia viver sem ti.

A ti, avô, chamar-te-ei RESISTÊNCIA. Chamo-te isto por, nos tempos que correm, resistires a essa doença que te apareceu. Admiro-te porque lutas contra ela. Admiro-te porque tentas ser mais forte do que ela. Admiro-te porque apesar dessa doença que tens, não deixaste de ser o avô que esperava por mim no colégio quando eu queria brincar mais um bocadinho… Não deixaste de ser o avô que ia comigo ao parque. Não deixaste de ser o avô que me levava ao supermercado para “ver o cu às gajas”!

Hoje, e mais do que nunca, guardo memórias de uns avós que eu AMO e acima de tudo ADMIRO. Eu sei que posso não estar muitas vezes presente mas quero que saibam que são um exemplo de CORAGEM para mim.

Amo-vos com o coração.

Beijinhos da Rita, vossa neta.

Este texto fica aqui postado, não devendo aqui estar. No entanto, este era um texto pessoal bastante simples que precisava de postar.

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"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

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