"Há amores antigos, amores de pele..."
Bem, mudanças mudanças! Depois de quase ter morto este pobre blogue (ou seja, esqueci me dele, algures entre a faculdade, as chatices aqui e ali) decidi que está na hora de ressuscitá-lo, dar-lhe mais vida, animá-lo um bocadinho. E, como diria alguém, nada melhor que um desgostinho amoroso para nos dar alento a novas coisas, melhores ideías (sim, o meu Professor de Literatura dos EUA diz que muito bons escritores vão buscar os melhores textos à dor) e, portanto, cá estou, pronta a contar as minhas aventuras, a reler os meus textos, a escrever novos, enfim... Pronta a dar um bocadinho de mim.
Pois bem, o amor é rídiculo, afirmo. O amor é patetice, é qualquer coisa que não sei bem o quê e que nos altera não sei bem porquê para nada, basicamente.
E por causa de uma chaticezinha idiota, é assim o amor, esqueci-me da chave de casa... dentro de casa, na porta. Tudo bem até aqui, até podia ter empurrado a chave, caía e abria-se com outra. Certo?
Não. A outra chave que podia ter aberto a porta estava também dentro de casa. E a chave que estava na fechadura era somente a chave de 1001 casas, ou seja, o peso era tanto que estava torta e independetemente do esforço nunca conseguiria empurrá-la. O amor é fodido, eu sei.
Então o que se passa? Chama-se o senhor das chaves - porque os bombeiros não querem acordar os vizinhos e a janela da cozinha tem estendar (han?!) - e o senhor das chaves leva 80€, aqueles que seriam para pôr gasolina, comprar livros, almoçar, por aí..
Bonita história, eu sei. E assim decidi começar uma nova época neste blogue, era hora de o acordar e consequentemente acordar-me a mim também, para a realidade que já devia ter notado que existo há muito tempo...
"There's no such thing as love."
Novos episódios, brevemente.
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domingo, 5 de outubro de 2008
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Acerca de mim
- Rita Tavares Dias
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- "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa
4 comentários:
ja n era sem tempo :p e pagar 80 euros pa entrar em casa surreal xD
A tua história comoveu-me, a sério.
Comoveu-me porque és uma "aldras" do "camandro"! É bem verdade que deixaste a chave na porta, dentro de casa. Também é verdade que a TUA chave ficou dentro de casa. Só não é verdade que a tua chave fosse a única que poderia abrir aquela porta... a minha também o poderia fazer. E talvez tenha sido por esse motivo que me chamaste, lembras-te? E eu fui. Com chave, de fendas e a outra. Irmã mais velha sofre!E fiquei. Duas longas horas a tentar endireitar e empurrar a malvada da chave esquecida na fechadura! E, já rendidas à torta da chave que teimava em não endireitar, lá chamámos o homem das chaves...
Pena não teres voltado verdadeiramente. Onde andas, Ritinha?
Olha a "mana"! Que saudades que tenho. Parabens, Rita, estas no bom caminho. Marta, com essa escrita, conhecer-te ia em qualquer lado. ;)
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