As coisas vulgares que há na vida, não deixam saudade.
Só as lembranças que doem ou fazem sorrir.
Há gente que fica na história da história da gente. E outras de quem nem o nome lembramos ouvir.
São emoções que dão vida à saudade que trago. Aquelas que tive contigo e acabei por perder.
Há dias que marcam a alma e a vida da gente. E aquele em que tu me deixaste não posso esquecer.
A chuva molhava-me o rosto, gelado e cansado. As ruas que a cidade tinha já eu percorrera...
Ai eu choro-te, moça perdida, gritava a cidade.
A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade. E eis que ela bate no vidro, trazendo a saudade.
Mariza - Saudade
1 comentário:
Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado....
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