"Há amores antigos, amores de pele..."
Bem, mudanças mudanças! Depois de quase ter morto este pobre blogue (ou seja, esqueci me dele, algures entre a faculdade, as chatices aqui e ali) decidi que está na hora de ressuscitá-lo, dar-lhe mais vida, animá-lo um bocadinho. E, como diria alguém, nada melhor que um desgostinho amoroso para nos dar alento a novas coisas, melhores ideías (sim, o meu Professor de Literatura dos EUA diz que muito bons escritores vão buscar os melhores textos à dor) e, portanto, cá estou, pronta a contar as minhas aventuras, a reler os meus textos, a escrever novos, enfim... Pronta a dar um bocadinho de mim.
Pois bem, o amor é rídiculo, afirmo. O amor é patetice, é qualquer coisa que não sei bem o quê e que nos altera não sei bem porquê para nada, basicamente.
E por causa de uma chaticezinha idiota, é assim o amor, esqueci-me da chave de casa... dentro de casa, na porta. Tudo bem até aqui, até podia ter empurrado a chave, caía e abria-se com outra. Certo?
Não. A outra chave que podia ter aberto a porta estava também dentro de casa. E a chave que estava na fechadura era somente a chave de 1001 casas, ou seja, o peso era tanto que estava torta e independetemente do esforço nunca conseguiria empurrá-la. O amor é fodido, eu sei.
Então o que se passa? Chama-se o senhor das chaves - porque os bombeiros não querem acordar os vizinhos e a janela da cozinha tem estendar (han?!) - e o senhor das chaves leva 80€, aqueles que seriam para pôr gasolina, comprar livros, almoçar, por aí..
Bonita história, eu sei. E assim decidi começar uma nova época neste blogue, era hora de o acordar e consequentemente acordar-me a mim também, para a realidade que já devia ter notado que existo há muito tempo...
"There's no such thing as love."
Novos episódios, brevemente.